20 de Janeiro de 2022
O
avanço na cobertura vacinal para a Covid-19 também contribui para reduzir os
índices no número de mortes pela doença.
“O
principal fator é a vacina, tivemos uma cobertura vacinal no Brasil com mais de
65% das pessoas com duas doses. Isso definitivamente representou a proteção
para a forma grave da doença e para os óbitos”, disse o médico infectologista
Álvaro Furtado, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo
o Ministério da Saúde, mais de 381 mil doses de vacinas já foram distribuídas
no país pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A
diretora da SBIm, Mônica Levi, reforça que a eficácia das vacinas na proteção
contra casos graves, hospitalizações e mortes está associada ao esquema
completo de duas doses, para as vacinas que requerem esse regime, como a
Pfizer, AstraZeneca e Coronavac.
“A
eficácia de uma dose só é muito baixa, consideramos o esquema completo com as
duas doses. Sabe-se que com o passar do tempo essa proteção vai caindo, com
todas as vacinas. Por isso, as pessoas devem fazer, a partir de quatro meses da
segunda dose, uma dose de reforço para manter a imunidade suficiente”, afirma
Mônica.