O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, comemorado no dia 02 de abril, visa multiplicar informações sobre o tema, reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno. 

Muitas pessoas não sabem que os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida, frequentemente apresentando casos de epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. 

Veja os sintomas mais comuns, divididos em três grupos, presentes nas pessoas afetadas pela doença:

1: Ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental.

2: Falta de contato visual com as pessoas e com o ambiente; o paciente consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão.

3: Domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.

O tratamento envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da importante orientação aos pais ou cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.